Em 1946, a Bósnia-Herzegovina
passou a fazer parte da Iugoslávia, continuando assim até 1992, quando, após a
realização de um referendo, teve sua independência reconhecida pela União
Europeia. Não demorou até que surgissem problemas entre a população por causa de
sua diversidade étnica. De 1992 a 1995, bósnio-muçulmanos, croatas e sérvios
envolveram-se em um sangrento conflito. Logo depois da independência, a
população sérvia reagiu violentamente, dominando 70% do território bósnio,
sitiando a cidade de Sarajevo (capital do país) e aterrorizando as populações
croata e bósnia. Uma limpeza étnica se iniciou na região, e a guerra só
terminou em 1995, com o Acordo de Dayton, que dividiu a região em duas
entidades distintas (ou seja, cada uma tem seu próprio governo, parlamento,
etc.): a Federação da Bósnia-Herzegovina, de população muçulmana e croata; e a
República Bósnia da Sérvia, formada pelos sérvios que habitam a região.
A guerra deixou a economia
bósnia em frangalhos. Quase metade da população — cerca de 2 milhões de pessoas
— foi deslocada e ficou incapaz de voltar para suas casas com segurança.
Atualmente, principalmente graças a ajuda internacional, a região se recupera
aos poucos. Muitos dos estragos foram reparados, e parte da população deslocada
retornou à sua região de origem. No entanto, crime e corrupção ainda são
problemas a serem combatidos, e também é grande o número de desempregados.
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