quarta-feira, 10 de abril de 2013

Atividade Biomas 7º Ano B

Atividade da unidade 4

Elaborar 10 questões e responder.
Entregar dia 16 de Abril de 2013.


Da exuberância à devastação

Embora restem apenas 7% da floresta original, a Mata Atlântica, em extensão, equivale aos territórios da França e da Espanha juntos. Em suas imediações vivem hoje 100 milhões de pessoas e circulam 80% do produto interno bruto nacional. Conheça a história dessa floresta, que é considerada a maior fonte de biodiversidade do planeta e os esforços que estão sendo feitos para salvá-la da devastação.

Por Diogo Dreyer


 
Foto: Gregório Cardoso Tapias Ceccantini
A Mata Atlântica, que originalmente ocupava mais de 1 milhão de Km2, sobrevive hoje em cerca de 100 mil km2.
A Mata Atlântica foi, muito provavelmente, uma das primeiras visões que a tripulação de Cabral teve quando chegou ao Brasil. Nessa época, a exuberância da mata se estendia desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul e ocupava mais de 1 milhão de quilômetros quadrados.Os primeiros desbravadores das terras tupiniquins descreveram, durante anos, a Mata Atlântica como uma floresta intocada, de enorme riqueza natural, que levou muitos dos que aqui chegaram no início da colonização a acreditar que o “paraíso na Terra” estava nas Américas.
A floresta era ocupada por grupos indígenas tupis relativamente numerosos, como os tupinambás, que já praticavam a agricultura, mas em perfeito estado de harmonia com a vida vegetal e animal.
Em contrapartida, a relação do colonizador com a floresta e seus recursos foi, desde o início, predatória. Os colonos não percebiam a importância dos benefícios ambientais que a cobertura florestal nativa trazia, além de serem motivados pela valorização da madeira e do lucro fácil. Esses fatores levaram à supressão de enormes áreas da floresta para a expansão de lavouras e assentamentos urbanos e à adoção de práticas de exploração seletiva e exaustiva de espécies como o pau-brasil — o que aconteceu antes mesmo da exploração do ouro e das pedras preciosas.
Para se ter uma idéia, o monopólio da exploração do pau-brasil pela Coroa portuguesa só terminou em 1859, quando essa percebeu que o volume contrabandeado era superior ao das vendas oficiais e surgiram os corantes produzidos a partir do alcatrão mineral. Assim, foram mais de três séculos de extração predatória sem que sequer o processamento da madeira para extração do corante tivesse sido desenvolvido na colônia, agregando algum valor ao produto ou gerando postos de trabalho.
"Terra Brasilis", como ficou conhecida a nova colônia de Portugal, teve a origem de seu nome diretamente ligada à exploração do pau-brasil e, portanto, ao início da destruição da Mata Atlântica. Calcula-se que 70 milhões de árvores foram levadas para a Europa. Atualmente, a espécie vive graças ao trabalho de grupos ambientalistas que fazem seu replantio.
Novo Mundo: sinônimo de riqueza fácil
A exploração predatória da Mata Atlântica não se limitou ao pau-brasil. Outras madeiras de alto valor para a construção naval, edificações, móveis e outros usos — como tapinhoã, canela, canjerana e jacarandá — foram intensamente exploradas. Segundo relatórios da virada do século XIX, em Iguape, cidade do litoral sul do estado de São Paulo, não havia mais dessas árvores num raio de sessenta quilômetros da cidade. O mesmo se repetiu em praticamente toda a faixa de florestas costeiras do Brasil. A maioria das matas consideradas "primárias" e hoje colocadas sob a proteção das unidades de conservação foram desfalcadas já há dois séculos.
Outro grande problema era a retirada de epífitas — vegetais que vivem nas árvores, como bromélias, cactos e orquídeas —, também responsável pela destruição de grandes áreas de florestas, cujas árvores eram simplesmente derrubadas para facilitar a extração dessas plantas.
Além da exploração dos recursos florestais, existia também um significativo comércio exportador de couros e peles de onça (que chegaram ao valor de 6 mil réis, o equivalente ao preço de um boi na época), veado, lontra, cutia, paca, cobra, jacaré, anta e de outros animais; de penas e plumas e de carapaças de tartarugas. Não é à toa que quase todas esses animais estão em processo de extinção.
A esse modelo predatório de exploração dos recursos da flora e da fauna somou-se o sistema de concessão de sesmarias por parte de Portugal, favorecendo a combinação altamente destrutiva da Mata Atlântica. O proprietário recebia gratuitamente uma sesmaria e, após explorar toda a mata e consumir seus recursos, a passava adiante por um valor irrisório, solicitando outra ao governo; ou simplesmente invadia terras públicas. Firmava-se o conceito de que o solo era um recurso descartável, pois não fazia sentido manter uma propriedade e zelar por suas condições naturais e sua fertilidade, já que ela poderia ser substituída por outra sem custo. Destruir, passar a propriedade adiante e receber outra era um excelente negócio.
“Em se plantando, tudo dá”
No mesmo período de extração do pau-brasil, as terras férteis do Nordeste do país e que estavam na Mata Atlântica eram utilizadas para a produção do açúcar. A floresta ia sendo derrubada e, em seu lugar, surgiam imensos canaviais. A madeira ia para fornos a lenha, usados no processo de fabricação de açúcar, além de servir para fazer caixotes para o embarque do produto para a Europa.
Depois do século XVII, a floresta continuou sendo derrubada para outros usos da terra. No século XVIII, a descoberta do ouro em Minas Gerais abriu grandes feridas na Mata, mas foi o Ciclo do Café que mais a devastou. O Ciclo começou a se expandir ainda naquele século e se arrastou até a metade do século XIX, principalmente em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.
Resultados catastróficos

Foto: Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Paraná
A Jaguatirica está ameaçada de extinção, apesar de ser um dos animais símbolo da Mata Atlântica.
A exploração madeireira da Mata Atlântica teve importância econômica nacional até muito recentemente. Segundo dados do IBGE, em meados de 1970, a Mata Atlântica ainda contribuía com 47% de toda a produção de madeira em tora no país, num total de 15 milhões de metros cúbicos — produção drasticamente reduzida para menos da metade (7,9 milhões) em 1988 devido ao esgotamento dos recursos ocasionado pela exploração não-sustentável.
Atualmente, a Mata Atlântica sobrevive em cerca de 100 mil km2. Seus principais remanescentes concentram-se nos estados das regiões Sul e Sudeste, recobrindo parte da Serra do Mar e da Serra da Mantiqueira, onde o processo de ocupação foi dificultado pelo relevo acidentado e pela pouca infra-estrutura de transporte.
Segundo estudos recentes — realizados pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e o Instituto Socioambiental e publicados em 1998 —, entre os anos de 1990 e 1995, mais de meio milhão de hectares de florestas foram destruídos em nove estados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste, que concentram aproximadamente 90% do que resta da Mata Atlântica no país. Uma extensão equivalente a mais de 714 mil campos de futebol foi literalmente eliminada do mapa em apenas cinco anos, a uma velocidade de um campo de futebol derrubado a cada quatro minutos. Essa destruição foi proporcionalmente três vezes maior do que a verificada na Floresta Amazônica no mesmo período.
Se isso continuar a acontecer, em 50 anos, o que sobrou da Mata Atlântica fora dos parques e outras categorias de unidades de conservação ambientais será eliminado completamente. Vale lembrar que esses desmatamentos não estão ocorrendo em regiões distantes e de difícil acesso. Ao contrário, derruba-se impunemente enormes áreas de florestas a poucos quilômetros de cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Da Mata Atlântica original, sobraram 456 manchas verdes, irregularmente distribuídas pela costa atlântica brasileira. Embora isso represente apenas 7% da floresta original de 100 milhões de hectares praticamente contínuos, ainda é uma vasta área, equivalente aos territórios da França e da Espanha juntos.
Além disso, salvar a Mata Atlântica é uma questão de “sobrevivência econômica”: em suas imediações, vivem hoje cerca de 100 milhões de pessoas e, pela sua delimitação geográfica, circulam 80% do produto interno bruto nacional (PIB).
O que chamamos de Mata Atlântica são, na verdade, várias matas que têm em comum o fato de estarem próximas ao oceano Atlântico e em áreas de campos e mangues. São lugares bastante úmidos, onde chove muito durante todo o ano. Isso garante a permanência constante de rios e riachos e a imensa manutenção da variedade de espécies vegetais e animais, a biodiversidade.Por causa das condições exclusivas que a floresta proporciona, muitos animais só são encontrados na Mata Atlântica, um refúgio para espécies que, fora dela, já teriam desaparecido.

 



domingo, 7 de abril de 2013

Atividade 3º E.M


Atividade em grupo até 4 alunos.
Manuscrito.
Entregar 19 de Abril 2013.

- Formação da Iugoslávia;
- Mapa da extinta Iugoslávia;
- Diversidade étnica;
- Repúblicas independentes que formavam a Iugoslávia;
- Conflitos durante o processo de independência.
 

Justificativa da questão 3 do teste - 3°E.M

Mato Grosso conquista liderança na criação de bovinos

A Região Centro-Oeste, em 2004, concentrava 34,80% de todo o rebanho bovino do Brasil, seguida da Norte com 19,45%, Sudeste com 19,26%, Sul com 13,79% e Nordeste com 12,70%. O estado do Mato Grosso, com 12,67% do total do País, ultrapassou o efetivo de bovinos do Mato Grosso do Sul (12,09%), conquistando a liderança nacional.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Coreia do Norte carrega mísseis em plataformas de lançamento, diz Seul


A Coreia do Norte carregou em plataformas de lançamento móveis dois mísseis de alcance intermediário e os escondeu em algum ponto no litoral leste do país, informou nesta sexta-feira uma fonte militar sul-coreana, o que pode ser o indício de um iminente teste de mísseis de Pyongyang.
"No início desta semana, a Coreia do Norte transferiu de trem dois mísseis Musudan e os colocou em plataformas de lançamento móveis" no litoral do Mar do Leste (Mar do Japão), indicou um alto oficial do Exército sul-coreano à agência local Yonhap.
O movimento de Pyongyang, detalhou a fonte, é visto como uma tentativa de lançar mísseis de surpresa, uma vez que não está claro se os projéteis serão utilizados em um teste de disparo ou em manobras militares.
Analistas sul-coreanos enxergam uma alta probabilidade de Pyongyang realizar um teste de lançamento do míssil em meados de abril para celebrar o aniversário do nascimento de Kim Il-sung, fundador do país e avô do atual dirigente, Kim Jong-un, em uma tentativa de reforçar sua liderança.
A Coreia do Sul, por sua vez, desdobrou hoje em sua costa no Mar Amarelo (Mar Ocidental) e no Mar do Leste (Mar do Japão) dois navios com sistemas de intercepção de mísseis, perante a possibilidade de a Coreia do Norte preparar um lançamento nos próximos dias.
No início desta semana, Pyongyang movimentou o que pareciam ser dois projéteis Musudan rumo a sua costa oriental após ameaçar produzir um ataque nuclear contra os EUA, o que levou Washington a enviar seu avançado sistema de defesa de mísseis para sua base na ilha de Guam, no Pacífico.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Macedônia 3º E.M


Macedônia
A Macedônia tornou-se uma das seis repúblicas da Iugoslávia logo após a Segunda Guerra Mundial e separou-se do país de forma pacífica em 1991. Em 1999, com a Guerra do Kosovo, cerca de 300 mil refugiados albaneses, tentando escapar dos bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) sobre a região, acabaram fugindo para a Macedônia. Não demorou até que se ampliassem os conflitos entre a maioria eslava e a minoria albanesa no país. Em março de 2001, guerrilheiros kosovares-albaneses se infiltraram na Macedônia numa tentativa de despertar o nacionalismo albanês, deixando o país à beira de uma guerra civil, que só foi impedida graças à intervenção de tropas da Otan que foram enviadas ao local com a missão de desarmar os rebeldes. Em agosto do mesmo ano, um acordo de paz foi assinado com a minoria albanesa, que passou a ter diversos direitos reconhecidos, como, por exemplo, acesso a empregos públicos e incorporação de sua língua como idioma oficial do país. Em março de 2003, as tropas da Otan se retiraram da Macedônia. Hoje, a nação tem como grande objetivo lutar contra a fraqueza econômica. Em dezembro de 2005, recebeu o statusde candidato ao ingresso na União Europeia.

Sérvia 3º E.M


Sérvia
A Sérvia foi uma das regiões que, em 1929, passou a integrar o Reino da Iugoslávia. Em 1941, quando os nazistas invadiram esse reino, muitos judeus e opositores ao regime que viviam na região foram levados a campos de concentração e assassinados.
No pós-guerra, a Sérvia se tornou uma das seis repúblicas integrantes da Iugoslávia socialista, comandada pelo general Tito. Com a morte deste, em 1980, e o colapso do comunismo, não demorou até que a Iugoslávia começasse a se dividir. No início dos anos 90, diversas repúblicas que a compunham declararam independência.
A Sérvia não optou pela independência, mas se envolveu e até mesmo patrocinou os mais diversos conflitos étnicos na região, como o conflito da Croácia e a Guerra da Bósnia (de 1992 a 1995), na qual promoveu uma verdadeira "faxina étnica", assassinando milhares de pessoas em bombardeios como o de Sarajevo e em massacres como o de Srebrenica, quando cerca de 10 mil civis muçulmanos foram mortos por soldados sérvios.
Foram poucos os anos de paz. Em 1998, eclodiram conflitos na província sérvia autônoma de Kosovo, quando o Exército de Libertação de Kosovo, patrocinado pela maioria étnica albanesa, passou a lutar contra o domínio sérvio. Os sérvios reagiram violentamente, sob o comando de Slobodan Milosevic. A carnificina só foi contida em março de 1999, quando a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) realizou bombardeios aéreos sobre Kosovo e Sérvia. Um acordo de paz foi estabelecido em junho do mesmo ano. Atualmente, a região é um protetorado internacional administrado pelas Nações Unidas, mas permanece ainda o desejo da maioria albanesa de se separar da minoria sérvia.
Sérvia e Montenegro eram as únicas ex-repúblicas que, em 1992, ainda não haviam optado pela autonomia; por isso, uniram-se e formaram a República Federal da Iugoslávia, nome que permaneceu até o final de 2002, quando foi alterado para Sérvia e Montenegro. Apesar de terem o mesmo presidente e parlamento, as duas repúblicas controlavam sua economia e tinham uma legislação própria, ou seja, eram semi-indepententes. Além desses fatores, já era claro na hora da união um desejo dos montenegrinos de se separarem. Em maio de 2006, após a realização de um referendo, Montenegro, a única república que ainda fazia parte da Iugoslávia desde sua formação, tornou-se independente, acabando de vez com uma era.
Nas mais diversas guerras em que a Sérvia se envolveu no final do século XX, ela foi acusada de promover massacres étnicos qualificados comogenocídios e não ficou impune. No início de 2006, a corte de Haia iniciou o julgamento do país por crimes de guerra durante o conflito com a Bósnia, quando milhares de muçulmanos foram mortos e outros cidadãos bósnios foram forçados a sair de suas regiões. Uma das maiores acusações estava relacionada ao Massacre de Srebrenica, ocorrido em 1995, quando cerca de 7.500 bósnios foram assassinados.

Montenegro 3º E.M


Montenegro
Montenegro tornou-se uma das seis repúblicas da Iugoslávia logo após a Segunda Guerra Mundial, em 1946. Em 1991, a Iugoslávia entrou em crise, e diversas repúblicas que faziam parte dela optaram pela independência. Algumas, como a Macedônia, tiveram uma transição tranquila, diferentemente da Bósnia, por exemplo, que viveu anos de conflitos sangrentos. Em 1992, com a criação dos novos países, o território da Iugoslávia foi modificado, restando apenas as repúblicas da Sérvia e de Montenegro. Entretanto, em 2002, estes optaram por se unir em um único país, abandonando o nome Iugoslávia e passando a se chamar "Sérvia e Montenegro". Essa nova nação tinha algumas particularidades: Sérvia e Montenegro compartilhavam o mesmo presidente e parlamento, mas cada um controlava sua economia e tinha uma legislação própria, isto é, as duas antigas repúblicas eram praticamente semi-independentes. Além desses fatores, já estava claro, no momento da união, um desejo de Montenegro de se separar. Esse anseio se concretizou em maio de 2006, quando foi realizado um plebiscito sobre a independência: a maioria da população votou "sim", e o país se tornou independente, mudando novamente as configurações territoriais do Leste Europeu.

Bósnia-Herzegovina 3ºE.M



Em 1946, a Bósnia-Herzegovina passou a fazer parte da Iugoslávia, continuando assim até 1992, quando, após a realização de um referendo, teve sua independência reconhecida pela União Europeia. Não demorou até que surgissem problemas entre a população por causa de sua diversidade étnica. De 1992 a 1995, bósnio-muçulmanos, croatas e sérvios envolveram-se em um sangrento conflito. Logo depois da independência, a população sérvia reagiu violentamente, dominando 70% do território bósnio, sitiando a cidade de Sarajevo (capital do país) e aterrorizando as populações croata e bósnia. Uma limpeza étnica se iniciou na região, e a guerra só terminou em 1995, com o Acordo de Dayton, que dividiu a região em duas entidades distintas (ou seja, cada uma tem seu próprio governo, parlamento, etc.): a Federação da Bósnia-Herzegovina, de população muçulmana e croata; e a República Bósnia da Sérvia, formada pelos sérvios que habitam a região.
A guerra deixou a economia bósnia em frangalhos. Quase metade da população — cerca de 2 milhões de pessoas — foi deslocada e ficou incapaz de voltar para suas casas com segurança. Atualmente, principalmente graças a ajuda internacional, a região se recupera aos poucos. Muitos dos estragos foram reparados, e parte da população deslocada retornou à sua região de origem. No entanto, crime e corrupção ainda são problemas a serem combatidos, e também é grande o número de desempregados.

Croácia 3ºE.M



O território em que hoje fica a Croácia foi parte do Império Austro-Húngaro. Com a dissolução desse império, em 1918, a Croácia passou a fazer parte do Reino da Sérvia, Croácia e Eslovênia, que abrangia, além dessas três regiões, a Bósnia-Herzegovina, Montenegro e a Macedônia.
Esse reino se transformou, em 1929, no Reino da Iugoslávia. Entretanto, essa união abalou-se com a Segunda Guerra Mundial: em 1941, cedendo à pressão dos nazistas, o príncipe regente, Pavel, assinou um tratado com o Eixo. A população descontente foi às ruas, e a confusão já estava armada. Aproveitando-se da desordem interna, grupos nazistas, com o auxílio de tropas húngaras, búlgaras e italianas, invadiram a Iugoslávia. E a Croácia? Como ficou em tudo isso?
Os croatas, aproveitando-se da invasão e dizendo serem oprimidos dentro do Reino da Iugoslávia, decidiram proclamar a independência da Croácia. O poder foi entregue aos nacionalistas croatas pró-nazistas, liderados por Ante Palevich, do Partido Ustacha. A situação não poderia ser pior. Com uma política de purificação na Croácia, governada pelos fascistas, iniciou-se uma perseguição étnica na região. Milhares de sérvios foram assassinados, bem como judeus e ciganos (enviados para campos de concentração). O Estado da Croácia ficou ainda maior com a anexação da Bósnia-Herzegovina e da parte oeste da Sérvia.
Após uma dura resistência dos partisans, sob o comando de Tito (Josip Broz), a Croácia foi libertada e passou a fazer parte da República Popular Federal da Iugoslávia. Tito, que governou com mão firme e manteve a Iugoslávia unida desde o final da Segunda Guerra, faleceu em 1980. Não demorou até que ocorresse a desintegração do país.
Em 25 de junho de 1991, a Croácia declarou sua independência, juntamente com a Eslovênia, mas, diferentemente desta, logo enfrentou uma longa guerra: o conflito envolveu facções croatas contra os sérvios, que invadiram o país apoiados pelo exército iugoslavo. Em dezembro do mesmo ano, as forças de invasão já controlavam um terço do território croata e, em 1992, as Nações Unidas dividiram a Croácia em quatro áreas de proteção. Ainda nesse ano, o país se envolveu na Guerra da Bósnia, apoiando os bósnio-croatas contra os bósnio-sérvios e bósnio-muçulmanos. O conflito terminou em 1995, com a assinatura do Acordo de Dayton.
Foram duros os tempos após a guerra: muitas cidades estavam destruídas, havia altos índices de desemprego, entre outros fatores. Atualmente, a Croácia se recupera bem. O país abriu sua economia e hoje faz parte da Organização Mundial do Comércio. Aos poucos, está crescendo, e a inflação encontra-se sob controle. Pacificada, a Croácia voltou a ser um grande destino turístico. No entanto, lutar contra a corrupção continua sendo um de seus grandes desafios.

Eslovênia 3ºE.M


Eslovênia

A Eslovênia tornou-se uma república da Iugoslávia em 1946. Ela foi a primeira, das seis repúblicas que formavam o país, a se separar. Horas depois de ter declarado sua independência, em 25 de junho de 1991, a Eslovênia foi invadida por tanques das forças iugoslavas. O resultado foram dez dias de uma pequena guerra que só não teve consequencias trágicas porque a Comunidade Europeia — atual União Europeia — interveio, e foi estabelecido o cessar-fogo. A independência da Eslovênia foi reconhecida internacionalmente em 1992 e, atualmente, essa é uma das regiões mais prósperas dos Bálcãs e a mais bem-sucedida das ex-repúblicas da antiga Iugoslávia. O país passou por uma boa transição do socialismo para o capitalismo. Hoje, tem uma democracia estável, indústria bem desenvolvida e economia forte. Em 2004, passou a fazer parte da Otan e da União Europeia.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Tchecoslováquia – A Primavera de Praga e a Revolução de Veludo



Após a Segunda Guerra Mundial, no ano de 1948, a Tchecoslováquia ficou sob domínio da URSS, passando a ter um governo comunista. Em 1968, era desejo do país caminhar para a democracia. Sob a liderança de Alexander Dubcek — secretário do partido comunista da Tchecoslováquia —, foi introduzida uma série de reformas políticas e econômicas no país. A liberdade de expressão foi restaurada, presos políticos foram libertados e os sindicatos tornaram-se independentes do partido comunista. A ideia era instaurar no país um “socialismo com rosto humano”, que não tivesse relação com o totalitarismo e a opressão. O movimento, que tomou conta das ruas, ficou conhecido como “Primavera de Praga”.
A Tchecoslováquia era um país-satélite da URSS, e não demorou até que o governo soviético, sob a direção de Leonid Brejnev, tomasse medidas para conter o surto democrático na Tchecoslováquia. Inicialmente, foram enviadas tropas das nações participantes do Pacto de Varsóvia — Polônia, Hungria, Bulgária e RDA — para a fronteira do país. Embora ameaçados de invasão, os tchecos não se calaram. Na noite de 20 de agosto de 1968, tanques soviéticos e para-quedistas tomaram a cidade de Praga. Mesmo com a invasão, o povo tcheco continuou protestando em nome de sua liberdade, e muitos manifestantes foram presos.
Alexander Dubcek, o líder das reformas tchecas, para conter a situação, tentou fazer um acordo em Moscou para que as tropas fossem retiradas de Praga. O acordo foi aceito, as reformas cessaram e ele foi substituído por um presidente pró-soviético e, depois, expulso do partido. A tentativa de democratizar a Tchecoslováquia tinha sido esmagada, e começava um período de dura repressão.
Dubcek só voltou ao cenário político da Tchecoslováquia em 1989 (quase 20 anos depois), com a chamada “Revolução de Veludo”, um movimento pacífico de restauração democrática que levou à queda do regime comunista no país.
Bibliografia Consultada:

1991: Fim do Pacto de Varsóvia
Primavera de Praga

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Os Principais Minérios do Brasil


                                            Os Principais minérios do Brasil 
Ferro 
No final do século XVIII o ferro foi descoberto no Brasil e passou a ser útilizado no século XIX, emMinas Gerais
O Brasil possui a quinta maior reserva do mundo, possuindo um grande volume de minério. Com o alto teor de ferro contido nesses minérios, o Brasil está entre os maiores produtores e exportadores de ferro do mundo. 
Os principais minérios do ferro são: 
Magnetita – 72,4% teor de ferro.
Hematita – 70,0% teor de ferro.
Limonita – 59,9% teor de ferro.
Siderita – 48,0% teor de ferro.
As principais jazidas de ferro brasileiras são: Quadrilátero de Ferro (Minas Gerais), Serra dos Carajás (Pará), Morro do Urucum (Mato Grosso do Sul). 
Quadrilátero de Ferro de Minas Gerais 
O Quadrilátero de Ferro de Minas Gerais é a principal área produtora de minério de ferro do Brasil, responsável por aproximadamente 75% da produção nacional. Com 8.000km2 essa área abrange as cidade de Belo Horizonte, Congonhas do Campo, Mariana e Santa Bárbara. 
A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) é a maior empresa produtora de minério de ferro do Brasil, fornecendo tanto para o mercado externo quanto para o interno. 
A maioria das produções para o mercado externo é escoada pela estrada de ferro Vitória-Minas até o Porto de Tubarão, no Espírito Santo
Morro do Urucum em Mato Grosso 
Está localizado na região do Pantanal no Mato Grosso do Sul. Existem alguns estorvos no aproveitamento dos recursos dessa área, como a grande distância dos maiores mercados de consumo, e a baixa qualidade do minério. Por isso, a produção desses minérios ainda é muito pequena, e é especialmente destinada para a Argentina e Paraguai. 
Serra dos Carajás no Pará 
Localizada no Sudeste do Pará, é considerada uma das maiores jazidas de ferro do mundo, sendo desvendada em 1967 pela Companhia Meridional de mineração (subsidiária do U.S. STEEL Corp.). 
Possui grandes reservas de ferro e manganês, em média há uma produção mineral de 50 milhões de toneladas anuais. O minério é escoado pela estrada Ponta da Madeira até o Terminal Itaqui, em São Luís, no Maranhão
A Companhia Vale do Rio Doce detém o direito de exploração da Serra de Carajás. 
Manganês 
O Brasil possui a sexta maior reserva do mundo de manganês, sendo aproximadamente 53.790 toneladas. As jazidas de manganês mais importantes estão localizadas na Serra dos Carajás (PA) e no Quadrilátero do Ferro (MG). 
Cerca de 95% do manganês é aproveitado na indústria, e essa grande utilização faz deste minério estratégico, pois seus principais consumidores, como os EUA, França, Alemanha, Japão, não possuem reservas. 
Alumínio 
O Brasil ocupa a 3ª posição em reserva de alumínio, que tem a bauxita como o principal minério. As reservas mundiais de bauxita chegam a 28,8 toneladas, e o Brasil possui 13,5% deste total. Os depósitos estão localizados aos redores da região Amazônica, Amapá, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina
Cobre 
É um dos metais mais consumidos mundialmente, ultrapassado apenas pelo ferro e pelo alumínio. Os minérios mais importantes são os sulfetos, que contém até 2,0% de cobre. 
As maiores reservas de cobre do mundo estão no Chile (27,3%) e nos estado Unidos (15,1%). O Brasil possui apenas 1,9% das reserva mundias e uma produção que chega a cerca de 0,4% da produção mundial, ou seja, nosso país é bastante carente deste metal, se constituindo um grande comprador no mercado mundial. 
As jazidas brasileiras de minério de cobre mais importantes são: Camaquã (RS), Caraíba (BA), Carajás (PA).

Fusos Horários 1º E.M


FUSOS HORÁRIOS



Nosso planeta possui uma forma esférica, por essa razão quando realiza o movimento de rotação (movimento que a Terra realiza em torno de si própria), uma parte fica iluminada pelo Sol, enquanto a outra fica escura. Na medida em que este movimento se realiza, as áreas que estavam iluminadas vão gradualmente perdendo sua luminosidade, ou seja, onde é manhã logo passa a ser tarde, e assim por diante.

A Terra possui 360°, e o dia é composto por 24 horas. Então, se dividirmos 360° por 24, totalizamos 15°, o que corresponde a 60 minutos, ou seja, 1 hora. O movimento de rotação é responsável pelo surgimento dos dias e das noites. O homem instituiu horários distintos no mundo, e a partir daí foi inserindo o sistema de fusos horários.

O mundo todo possui ao todo 24 fusos e cada um desses corresponde a uma linha imaginária traçada de um pólo ao outro. Dessa maneira, cada fuso se encontra entre dois meridianos. Toda porção terrestre que se estabelece nesse intervalo possui o mesmo horário.

Antes da implantação dos fusos, existiam diversos contratempos e problemas, por isso em 1884 foi realizada nos Estados Unidos, uma conferência de astrônomos na qual foi discutida a padronização dos horários em todos os pontos do planeta. O Meridiano de Greenwich é o meridiano principal, uma vez que esse é o ponto inicial ou referencial para a implantação dos fusos. A partir então do Meridiano de Greenwich, no sentido leste, a cada fuso adianta-se uma hora, e no sentido oeste, atrasa-se uma hora. Por exemplo: Quando em Los Angeles nos EUA for 14 horas, em Bagdá no Iraque  (cidade localizada a onze fusos de diferença) será 1 hora.

Os Menores países do Mundo


Os Menores Países do Mundo


                                  Saiba quais são os dez menores países do mundo e conheça suas dimensões.

1. Vaticano (0,44 km²)
2. Mônaco (1,95 km²)

3. Nauru (21,2 km²)

4. Tuvalu (24 km²)

5. San Marino (60,5 km²)

6. Liechtenstein (160 km²)
7. Ilhas Marshall (181 km²)

8. São Cristóvão e Névis (269 km²)

9. Maldivas (298 km²)
10. Malta (316 km²)


Fonte: www.guiadoscuriosos.com.br

O fim do governo de Hugo Chávez


No dia 5 de março de 2013, morreu, vítima de câncer, um dos principais líderes da América Latina, o presidente venezuelano Hugo Chávez. Saiba sobre sua trajetória política e as possíveis implicações e desafios para o governo da Venezuela após a sua morte, bem como os impactos do fim do seu governo para a América Latina.
Antes de se tornar presidente da Venezuela, Hugo Chávez era oficial militar de carreira. Sempre foi entusiasta da doutrina político-ideológica de esquerda do bolivarianismo, que é baseada nas ideias de Simón Bolivar (1783-1830), político militar venezuelano que lutou na guerra de independência de diversos países da América Espanhola, e defendia maior integração entre os países latino-americanos frente à dominação colonial.
Simón Bolívar inspirou o bolivarianismo, que teve como principal ícone contemporâneo o presidente venezuelano Hugo Chávez. Referência: BERNAL, A. Ricardo. Retrato de Símon Bolívar.  1902. 1 óleo sobre tela: color.
Simón Bolívar inspirou o bolivarianismo, que teve como principal ícone contemporâneo o presidente venezuelano Hugo Chávez. Referência: BERNAL, A. Ricardo. Retrato de Símon Bolívar. 1902. 1 óleo sobre tela: color.
Nos dias atuais, essa teoria é retomada para reivindicar uma maior autonomia dos países latino-americanos frente às intervenções políticas e econômicas estrangeiras, principalmente dos Estados Unidos. A união desses países é vista como central para o desenvolvimento econômico com justiça social da América Latina.
Muitos analistas consideram que a força política de Chávez surgiu no começo da década de 1990. No ano de 1989, o então presidente, Carlos Andrés Perez, instituiu uma série de medidas neoliberais de austeridade fiscal, o que provocou uma grande manifestação popular conhecida como “Carcaraço”. O governo venezuelano, para conter esse levante, convocou uma ação militar que provocou um grande massacre. Evocando principalmente esse episódio, em 1992, Hugo Chávez tentou dar um Golpe de Estado para derrubar Perez, que acabou fracassando, levando-o a cumprir dois anos de prisão. Apesar de não conseguir seu objetivo de destituir Carlos Andrés Perez, a partir desse acontecimento, Chávez  projeta-se no cenário nacional venezuelano.
Após sair da prisão, por meio de uma anistia aprovada pelo presidente Rafael Caldera, Chávez funda, em 1997, o partido político Movimento Quinta República (MVR) que o leva a vencer as eleições para a presidência da Venezuela em 1998.  No ano seguinte, assume o governo, mandato esse que segue até sua morte em 2013,  embora tenha sofrido uma tentativa de golpe  em 2002,  que o afastou do poder por 47 horas. Chávez manteve-se no poder por meio de uma série de medidas de reformas na Constituição, que foram aprovadas em plebiscitos, e instituíram decretos que permitiram a sua reeleição.
O seu governo foi marcado por polêmicas. Por um lado, fez uma política agressiva de combate à miséria no país, o que resultou na melhoria das condições socioeconômicas, principalmente da população mais empobrecida. Por outro, foi acusado de limitar a liberdade de impressa na Venezuela e de aumentar em demasiado o poder da presidência nas decisões políticas, em detrimento dos demais poderes do Legislativo e Judiciário. Além disso, suas políticas externas de confronto, com países como os Estado Unidos, Israel e Colômbia e de aproximação de outros como Cuba e Irã, foram vistas como desvantajosas para muitos governantes ocidentais.

Hugo Chávez governou a Venezuela por aproximadamente 14 anos. Foi um líder bastante polêmico e recebeu duras críticas, sendo seu regime diversas vezes comparado com o de Fidel Castro em Cuba. Crédito: Marcello casal Jr/Arquivo ABr. CC BY 3.0
Hugo Chávez governou a Venezuela por aproximadamente 14 anos. Foi um líder bastante polêmico e recebeu duras críticas, sendo seu regime diversas vezes comparado com o de Fidel Castro em Cuba. Crédito: Marcello casal Jr/Arquivo ABr. CC BY 3.0
Além de Cuba, a Venezuela, durante o mandato de Chávez, tinha uma boa relação com o Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia, Equador e demais países que formam uma coalizão de governos de esquerda na América Latina. Um fato importante que ocorreu durante o seu mandato foi a adesão da Venezuela como país-membro do Mercosul no dia 31 de julho de 2012. Tal acontecimento trouxe um aumento das reservas de riquezas para o bloco, principalmente oriundas da exploração de petróleo venezuelano. Representou também um ganho histórico para o seu país, que há tempo pleiteava a adesão a esse bloco econômico.
Hugo Chávez, posando para a foto oficial de adesão da Venezuela ao Mercosul.Crédito: Wilson Dias/Agência Brasil. CC BY 3.0
Hugo Chávez, posando para a foto oficial de adesão da Venezuela ao Mercosul.Crédito: Wilson Dias/Agência Brasil. CC BY 3.0
Em suma, polêmicas à parte, a América Latina perde um líder que defendia e lutava para uma maior autonomia dessa região e a Venezuela um presidente que se dedicava a melhorar as condições de vida da sua população. Chávez foi um líder carismático muito aclamado pelos venezuelanos, principalmente das classes econômicas mais pobres que o mantiveram no poder nas suas disputas eleitorais. Ao mesmo tempo também desagradou parte da população venezuelana que clamava principalmente por maior liberdade em seu país e questionava seus longos anos no poder.
Em 2012, Chávez reelege-se para um terceiro mandato. Porém, a fragilidade de sua saúde não permite exercê-lo por completo, ficando a cargo do vice-presidente Nicolás Maduro. Crédito: Imprensa Miraflores / Télam / lz/ABr. CC BY 3.0
Em 2012, Chávez reelege-se para um terceiro mandato. Porém, a fragilidade de sua saúde não permite exercê-lo por completo, ficando a cargo do vice-presidente Nicolás Maduro. Crédito: Imprensa Miraflores / Télam / lz/ABr. CC BY 3.0
Com a sua morte, o vice-presidente Nicolás Maduro assume interinamente até novas eleições que serão marcadas em aproximadamente 30 dias. O futuro da Venezuela é incerto. O que se observa nos dias que sucederam a morte de Chávez é um discurso de união entre seus opositores e aliados. É necessário formar um governo consistente que vise à superação de inúmeros desafios que o país ainda enfrenta. Por exemplo, combater a violência, que aumentou nos últimos anos;  diminuir a inflação, que é uma das maiores da história do país; manter as políticas sociais de combate à pobreza e às desigualdades; melhorar o gerenciamento das riquezas obtidas pela exploração de petróleo, para que essa se converta em políticas de bem-estar social para toda a população venezuelana, entre outros.

Acompanhe também as reportagens:
Entrevista de Hugo Chávez sobre a tentativa de destituição do seu governo em 2002 e as principais características e polêmicas do seu mandato.
Repercussão e os impactos da morte de Hugo Chávez para a América Latina.

Por Helena dos Santos Lisboa